TUE Budd Mafersa-Série 1100 | |
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Série 1100 na linha 7 da CPTM ---- Salão do carro 1118 ---- | |
Fabricante | / Budd/Mafersa/General Electric |
Fábrica | Filadélfia, Lapa |
Período de construção | 1956–1957 |
Entrada em serviço | 1957–2018 |
Total construídos | 23 |
Total em serviço | 0 |
Total desmanchados | 7 |
Total preservados | 1 |
Formação | 6 carros |
Capacidade | 904 passageiros |
Operador | EFSJ (1957–1975) RFFSA (1975–1984) CBTU (1984–1994) CPTM (1994–2018) |
Depósitos | Luz e Lapa |
Especificações | |
Corpo | aço inox |
Comprimento Total | 155, 44 |
Comprimento do veículo | 25,90 |
Largura | 3,05 |
Altura | 4,12 |
Altura do Piso | 1,36 |
Portas | 8 por carro (4 de cada lado) |
Velocidade máxima | 100 km/h |
Aceleração | 0,50 m/s² |
Desaceleração | Serviço: 0,77 m/s²
Freio Emergência : 1,10 m/s²
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Tipo de tração | elétrica |
Potência | 1 224 kW |
Tipo de transmissão | Árvore de cames |
Tipo de climatização | ventilador e exaustor |
Captação de energia | Catenária, 3000V CC |
Acoplamento | Engate padrão AAR Tipo H |
Bitola | 1 600 mm |
O TUE CPTM - Série 1100 é um Trem unidade elétrico pertencente ao material rodante da CPTM
História[editar | editar código-fonte]
Os trens da série 101 foram construídos entre os anos de 1956 e 1957, sendo o primeiro TUE de aço inox do Brasil. Foi fabricado em conjunto pela Budd e pela Mafersa, para a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que iniciava o seu plano de modernização dos trens de subúrbio da linha entre Jundiaí e Paranapiacaba.[3] A aquisição dessa frota de trens foi marcada por acusações de corrupção contra a Mafersa e a RFFSA (cujo então presidente era ao mesmo tempo diretor e acionista da Mafersa), culminando no chamado Caso Mafersa, que mais tarde seriam investigadas pela Câmara dos Deputados através de uma comissão parlamentar de inquérito.[4]
Nos anos 1980, com a frota já operada pela CBTU, deixou de ser a única série a operar na linha Jundiaí-Paranapiacaba, com a entrada em serviço do novo TUE Mafersa Série 700. Repassado à CPTM, passou por uma modernização em 1997[5] (após as depredações promovidas durante os tumultos na CPTM em 1996), sendo rebatizado como série 1100. Suas modificações visíveis foram a máscara frontal em inox substituída por fibra e o alão de passageiros totalmente remodelado.
A última unidade da série (1114-1115) realizou sua derradeira viagem em 26 de maio de 2018, partindo às 10 horas da Estação da Luz e rumando para a Jundiaí pela Linha 7. Ao chegar ao destino, a composição foi recolhida direto para o pátio da Lapa, encerrando oficialmente as operações desse modelo na rede da CPTM.[1]
Acidentes[editar | editar código-fonte]
Durante seu período de operações, a frota 101/1100 sofreu alguns acidentes graves:
- Acidente ferroviário de Perus (1969): Um trem da série 100 choca-se com uma locomotiva de manobras nas proximidades da estação Perus. Saldo de 20 mortos e centenas de feridos.[6]
- Acidente na estação Perus (2000): Choque entre trens da série 1100 e 1700 nas proximidades da Estação Perus após uma pane elétrica na Linha A da CPTM.[7]
- 23 de dezembro de 2010: Leve choque entre trens das frotas 1100 e 7000 nos arredores da estação da Luz. Apesar de não deixar feridos, causou um atraso de quinze minutos na circulação da Linha 7 da CPTM.[8]
Encerramento[editar | editar código-fonte]
De toda a frota, somente a unidade 1114-1115, que realizou a última viagem em evento realizado pela CPTM[9], encontra-se completa. Existe interesse de associações por sua preservação.
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