terça-feira, 13 de junho de 2017

Jaguar F-Pace

A montadora de automóveis britânica Jaguar, hoje controlada pela indiana Tata Motores, vai lançar o seu primeiro crossover no próximo ano. Trata-se do Jaguar F-Pace - carro que terá tração integral e chegará ao mercado para estabelecer concorrência com o BMW X3 e Audi Q5.
Jaguar F-Pace

O Jaguar F-Pace tem, segundo a marca, inspiração no cupê de dois lugares F-Type, consubstanciado-se em um "carro esporte familiar", na concepção da empresa.

Jaguar F-Pace

O Jaguar F-Pace adotará a tecnologia All-Surface Progress Control, que adota sensores para selecionar a melhor posição do acelerador e a melhor marcha para manter a máxima tração em pisos escorregadios.

Jaguar F-Pace

O Jaguar F-Pace será baseado no modelo conceitual Jaguar C-X17, cujas imagens ilustram este artigo. A versão de produção será mostrada ainda este ano.

Jaguar F-Pace

O nome Jaguar F-Pace, porém, já está confirmado, dado que a empresa já mostrou uma imagem provocativa da traseira do carro (que reproduzimos abaixo) e mostra o nome do modelo.


O Jaguar F-Pace será será construído em nova plataforma de alumínio da Jaguar - a mesma que está na base do sedan de médio porte XE, seu modelo mais barato. 

Jaguar F-Pace

A empresa ainda não divulgou a faixa de preços e detalhes de motores, mas o F-Pace será fabricado na mesma linha de onde sai o XE, em Solihull, região central da Inglaterra.

Jaguar F-Pace

As vendas globais da Jaguar subiram 6 por cento no ano passado para 81.570 veículos. Já para este ano a meta é de 112.000 carros, graças ao novo sedan XE. Estimativas da IHS Automotive apontam que a empresa deverá vender cerca de 200.000 veículos em 2018.

Jaguar F-Pace

A montadora britânica de carros de luxo Jaguar lança oficialmente no Brasil o Jaguar F-Pace, primeiro SUV da marca, e que já está disponível no Brasil em três versões, com preços variando entre R$ 307,9 mil e R$ 406,3 mil, e ainda uma série limitada de 19 unidades de lançamento, First Edition, a R$ 416,4 mil. O F-Pace chega às 35 concessionárias da marca no Brasil em setembro.
Jaguar F-Pace Prestige 20D

O Jaguar F-Pace é um desenvolvimento recente da montadora inglesa e tem 80% de sua estrutura confeccionada em alumínio. Esse recurso foi usado para permitir reduzir o peso (entre 1.775 e 1.861 quilos, dependendo da versão) e aumentar a rigidez torcional.

Jaguar F-Pace Brasil

Em termos dimensionais, o Jaguar F-Pace mede 4,73 metros de comprimento e ostenta uma distância entre-eixos de 2,87 metros, a qual permite bom espaço para os passageiros traseiros. O porta-malas tem 508 litros de capacidade volumétrica. 

Jaguar F-Pace - interior - painel

O interior traz uma decoração luxuosa que adota couro e metal em seus revestimentos para criar um ambiente de requinte. Na parte traseira, apesar do bom espaço, o passageiro central acaba incomodado pelo túnel central no assoalho. 

Jaguar F-Pace Brasil

O painel de instrumentos, a partir da versão R-Sport, é digital em tela de 12,3 polegadas configurável, enquanto no console central temos uma tela touch com o In Control em duas opções: Touch, de oito polegadas, e Touch Pro, de 10,2 polegadas com HD de 60 GB, ambas com sistema de navegação por GPS integrado.

Jaguar F-Pace Brasil - painel

O sistema de áudio é o Meridian, também em duas opções, sendo que a mais cara tem 825 watts de potência.

Vídeo - Jaguar F-Pace 2017 - detalhes



Versões, preços, itens de série e opcionais
  • Jaguar F-Pace Prestige 20D (R$ 309.300 reais): motor turbodiesel quatro cilindros, 2.0L de 180 cv + transmissão ZF de 8 marchas e tração integral permanente; ar-condicionado automático de duas zonas, bancos com ajustes elétricos, airbags frontais, laterais dianteiras e de cortina; chave presencial para acesso e partida; seletores de trocas de marchas no painel; piloto automático com controlador e limitador de velocidade; faróis de neblina; faróis de xenônio; freio de estacionamento com acionamento elétrico; painel e volante revestidos em couro; retrovisor interno fotocrômico; rodas de alumínio de 18 polegadas; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; sistema de áudio e navegação In Control Touch com tela de 8 polegadas; teto solar panorâmico. Opcionais: aquecimento de bancos e volante, ar-condicionado de quatro zonas, assistente de estacionamento (inclui câmera traseira de manobras e sensores em 360°), câmeras em 360 graus, piloto automático adaptativo com controlador da distância do carro à frente; controle eletrônico de amortecimento, engate de reboque, estepe integral com roda de alumínio, monitor de pressão dos pneus, monitor de veículo em ponto cego, pacote visual Black, porta-luvas refrigerado, projeção de informações no para-brisa, reclinação elétrica do banco traseiro, sistema In Control Apps (execução de aplicativos do telefone), tampa traseira com acionamento elétrico e comando por gesto, televisor digital, volante com ajuste elétrico.
  • Jaguar F-Pace R-Sport 35T (R$ 360.500 reais): todos os itens do Prestige 20D e acrescenta motor V6 3.0 de 340 cv, câmera traseira de manobras e sensores em 360°, faróis de LED; para-choques esportivos, quadro de instrumentos digital com tela de 12,3 polegadas, rodas de 19 polegadas, sistema de áudio Meridian de 380 watts, sistema In Control Touch Pro, tampa traseira elétrica com acionamento por gestos. Opcionais: os mesmos do Prestige, exceto os itens incorporados na lista de série.
  • Jaguar F-Pace S (R$ 405.900 reais): motor V6 3.0L de 380 cv, controle eletrônico de amortecimento, head-up display com projeção de informações no para-brisa, revestimento em couro e camurça sintética, rodas de 20 polegadas, sistema de áudio Meridian com 17 alto-falantes e 825 watts, sistema In Control Touch Pro com tela de 10,2 polegadas. Opcionais: idem ao R-Sport, exceto os incluídos na lista de série.
Jaguar F-Pace First Edition (R$ 416.400 reais): mesmos itens da versão S, e mais bancos com couro com padrão quadriculado, rodas pintadas em preto, cores exclusivas (azul Caesium; dourado Halcyon; prata Rhodium e preto Ultimate). 

Mecânica

O Jaguar F-Pace chega ao Brasil com três opções de motores. O motor de acesso é o quatro cilindros 2.0 Ingenium diesel, com 180 cavalos e 43,8 kgfm de torque @ 1.750-2.500 RPM.

Jaguar F-Pace S 3.0 V6

Há ainda duas versões do 3.0 V6 Supercharged a gasolina, um com 340 cavalos e 45,9 kgfm, e outro com 380 cavalos e os mesmos 45,9 kgfm @ 4.500 RPM. Todos os motores são compartilhados com a gama Land Rover - marca irmã da Jaguar.

Jaguar F-Pace Brasil First Editon

Esses motores estão sempre associados com uma transmissão automática ZF de 8 marchas, de série em todas as configurações, com seletores de trocas de marcas sequenciais atrás do volante. 

Jaguar F-Pace Brasil

Todos os modelos vêm com tração nas quatro rodas que, em condições normais, envia 100% da força para o eixo traseiro. Essa distribuição pode ser alterada para 50/50 dependendo das circunstâncias de piso. 

Jaguar F-Pace Brasil

O modelo conta com a tecnologia All Surface Progress Control, a qual permite ao motorista conduzir só com o volante, sem uso de acelerador ou freio, em terrenos escorregadios como neve, gelo e grama molhada, enquanto acelerador e o freio são controlados automaticamente entre 3,6 Km/h e 30 Km/h. 

Jaguar F-Pace Brasil

Trata-se de um recurso que permite ao carro sair de um atoleiro ou descer uma ladeira sozinho, com o motorista apenas fazendo a indicação de direção por meio do volante. 

Jaguar F-Pace Brasil

Outro recurso é a seleção dos modos de condução: areia, lama ou neve por meio de um seletor no painel. Há também a possibilidade de deixar a cargo do computador de bordo, operando de forma conjunta com controle de tração, de estabilidade e dos freios ABS, escolha a melhor opção de condução em off-road. Esse tipo de recurso é adequado ao perfil do consumidor Jaguar.

Jaguar F-Pace Brasil

O Jaguar F-Pace conta com suspensão dianteira double-wishbone e traseira independente integral link. O conjunto se destaca pela flexibilidade horizontal do sistema para amortecer as "pancadas" da via, além do sistema de vetorização de torque, que identifica situações de instabilidade nas curvas e aplica frenagem nas rodas de dentro e mais força nas demais para melhorar a aderência e a segurança. O ajuste de suspensão é firme.

Jaguar F-Pace Brasil - interior - painel

A versão topo de gama, S, conta também com o sistema Adaptive Dynamics, que monitora o movimento do veículo para oferecer amortecimento contínuo nas diversas condições do carro em um mesmo terreno.

Segundo dados do fabricante, os dados de desempenho são os seguintes:
  • Jaguar F-Pace Prestige 2.0 Diesel 180 cv: 0 a 100 km/h em 8,7 segundos;.
  • Jaguar F-Pace R-Sport 3.0 V6 340 cv: 0 a 100 km/h em 5,8 segundos / Velocidade máxima 250 km/h (limitada eletronicamente);
  • Jaguar F-Pace 3.0 V6 380 cv: 0 a 100 km/h em 5,5 segundos / Velocidade máxima 250 km/h (limitada eletronicamente);
  • Jaguar F-Pace 3.0 V6 380 cv First Edition: 0 a 100 km/h em 5,5 segundos; / Velocidade máxima 250 km/h (limitada eletronicamente);
Mercado

A Jaguar emplacou 296 carros no Brasil nos primeiros sete meses de 2016, sendo que o sedã médio XE respondeu pela maior parte das vendas. Trata-se de um crescimento de 82,4% sobre 2015, e a chegada do F-Pace faz com que a marca estime avanço adicional nas vendas, com perspectiva de chegar a uma evolução superior a 100% relativamente a 2015 no final do ano.

Jaguar F-Pace Brasil

A Jaguar acredita que o F-Pace, mesmo com tais valores, possa supererar em vendas o Jaguar XE, em função da preferência do brasileiro por modelos SUV. O lote inicial de importação é de 100 unidades, a empresa espera que seja totalmente vendido entre setembro e outubro. Ainda este ano chegam lotes adicionais.

Jaguar F-Pace Brasil S - interior

Em relação ao mix de vendas, a Jaguar considera que o F-Pace diesel responderá por 60% do total, enquanto a versões V6 3.0 gasolina de 340 cavalos abocanhe 30% das vendas.

Jaguar F-Pace Brasil

O público alvo são pessoas com idade entre 35 e 45 anos, na maioria homens, mas espera-se 35% de vendas para mulheres também.

Concorrentes

Porsche Macan (R$ 319 mil a R$ 506 mil)



BMW X4 (R$ 350 mil)

BMW X4

BMW X3 (R$ 320 mil)

BMW X3

Audi Q5 (R$ 311 mil) Audi SQ5 (R$ 357 mil)

Audi Q5 2016

Conclusão

Jaguar F-Pace SUV

O Jaguar F-Pace chega ao mercado brasileiro trazendo o prestígio da marca britânica, que, pela primeira vez na história oferece um SUV em seu line-up.

Ficha técnica - Jaguar F-Pace



Motores: 2.0 turbodiesel com 180cv de potência a 4.000rpm e 43,8kgfm de torque de 1.750rpm a 2.500rpm; e 3.0 V6 turbocharged com potências de 340cv (R-Sport) e 380cv (S) a 6.500rpm e torque de 45,9kgfm a 4.500rpm; Transmissão: câmbio automático de oito marchas e tração integral sob demanda; Suspensões: double wishbone na dianteira e multilink na traseira; Aceleração: (0 a 100 km/h): 8,7 segundos (Prestige), 5,8 (R-Sport) e 5,5 (S); Dimensões: 4,73m de comprimento, 1,93m de largura, 1,65m de altura e 2,87m de entre-eixos; Altura em relação ao solo: 21,3cm ; Ângulos de ataque e saída: 25,5 e 26 graus ; Peso: de 1.775kg a 1.861kg; Porta-malas: 508 litros

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Obus Auto-propulsado M-109 A2/A5



Integrados na doutrina da mobilidade da BMI, os M-109 A2 e mais recentemente também a versão A5, são meios de  importância relevante no apoio de fogo às unidades de combate do exército. O M-109 foi desenvolvido pelos EUA  na década de 50 e tornou-se num dos obuses mais usados no mundo. O veículo actua em baterias em conjunto com veículos de transporte de munições e de logística, embora possua capacidade para transportar até 36 projécteis. O M-109 A5 é uma versão melhorada do modelo A4 com um canhão M-284 que permite maior alcance. 
Portugal adquiriu seis unidades da versão A2 da década de 80, estando atribuídas ao Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) da BMI. Mais recentemente foi recebido um segundo lote de M-109 A5 destinados a substituir os M-101 de 105mm. O GAC da BMI é, assim, constituído por três baterias, duas dotadas da versão A5 e uma com a versão A2 (em número de seis obuses, cada uma). Os restantes M-109 são usados para instrução e reforço. É, ainda, intenção do Exército de proceder à aquisição de obuses M-109 A5 suplementares para o GAC. 

Peso 
25 toneladas
Calibre
155mm
Alcance
18/22 km
Velocidade Máx.
56 km/h
Tripulação
6 homens
Tipo
Auto-propulsado
Número de Unidades
6/14

Veículo Blindado Ligeiro de Reconhecimento Cadillac Gage V-150



O V-150 começou a ser produzido, pela Cadillac Gage, em 1964. É um blindado de tracção às quatro rodas, com capacidade anfíbia e blindagem ligeira. O comandante e condutor estão alojados na frente protegida da viatura, enquanto as tropas seguem na traseira, junto do compartimento com o motor. No caso da versão portuguesa, dotada com uma torre - armada com uma peça de 90m - esta parte da viatura está preenchida com a estrutura da mesma. O V-150 equipa vários países nomeadamente Malásia, Filipinas, Bolívia, Taiwan, Singapura, Venezuela e Arábia Saudita.
O exército português adquiriu algumas unidades no final década de 80 destinadas a missões de reconhecimento. Embora a Chaimite seja bastante similar a este, o V-150 é um veículo bastante mais moderno que a primeira. 
Os veículos estão atribuídos ao ERec da BAI e ao ERec da BLI. 
Nunca foram empregues operacionalmente em missões de paz, ao contrário das Chaimites que foram destacadas para a missão na Bósnia e, posteriormente, para a do Kosovo. 
Contudo, são apontadas algumas deficiências em relação ao V-150, nomeadamente a sua altura e blindagem que o tornam muito vulnerável, enquanto a torreta dificulta o seu transporte. Já quanto à sua peça, a tracção a quatro rodas, limita a estabilidade da viatura e a precisão do tiro. Está prevista a sua substituição por parte das novas viaturas (seis viaturas) blindadas 8x8, dotadas com uma peça de 105mm.

Peso Máx.
9 toneladas
Armamento
1 canhão de 90mm
1 metralhadora de 7,62mm
Velocidade Máx.
88 km/h
Autonomia
643 km
Tripulação
3+2
Número de Unidades
15

Veículo Blindado Ligeiro de Reconhecimento Panhard M-11



Este veículo foi desenvolvido nos anos 80 pela França de modo a atender às exigências do exército francês em possuir um veículo ligeiro para reconhecimento e luta anti-tanque. Este veículo ligeiro é anfíbio, aerotransportável e possui protecção NBQ. 
Portugal adquiriu o primeiro no início da década de 90 (18 viaturas) foi atribuído ao ERec da BAI e ao ERec da BLI, e mais recentemente, no âmbito da missão nos Balcãs, foi recebido um segundo lote com torreta blindada para protecção do atirador. 
Os VBL são utilizados para reconhecimento e escolta (podendo ser armados com uma metralhadora pesada de 12,7mm ou um lança-granadas automático de 40mm), luta anti-tanque (com lançador simples de mísseis Milan), vigilância do campo de batalha (esta versão conta com o radar AN/PPS-5B), sendo, ainda, alguns usados veículos de comando.

Peso Máx.
3 toneladas
Armamento
Variável
Velocidade Máx.
95 km/h
Autonomia
600 km
Tripulação
3
Número de Unidades
38

Veículo Blindado Ligeiro de Transporte Bravia Chaimite



Os EUA desenvolveram durante a década de 60 uma série de veículos sobre rodas para transporte de tropas e missões de apoio. Em Portugal foi fabricada uma versão nacional, a Chaimite, pela Bravia. O modelo fabricado em Portugal possui algumas semelhanças com o veículo blindado 4x4, de origem norte-americana, Cadillac Gage Commando.
Este veículo tem um total de nove versões. Entre elas, o V-700 com mísseis anti-tanque Hot ou Swingfire, o V-400 com torre equipada com um canhão de 90mm e a versão porta-morteiros (V-600) que pode ser equipada com morteiros de 120mm e 81mm.  
A versão de transporte (V-200) foi usada na Guerra Colonial e mais recentemente equipou também as forças portuguesas nos Balcãs. Nos Balcãs devido às condições climatéricas adversas foi incorporado um pára-brisas no lugar do condutor para o proteger do frio que se faz sentir nesta região durante o Inverno (foto de cima).
Os veículos receberam uma remotorização na década de 80. Actualmente o exército português opera as versões V-200 e V-600, que estão atribuídas aos ERec da BAI e da BLI e a outras unidades do Corpo do Exército.
Outros cinco países adquiriram este veículo à Bravia, e no total foram produzidos mais de 400 veículos, tendo apenas sido adquiridos perto de 80 por Portugal, operados quer pelo exército, quer pelos fuzileiros, embora estes últimos já não os usem. Os restantes foram adquiridos pelas Filipinas (20 veículos), Líbano (30 para a polícia), Peru (40 veículos para os fuzileiros), Líbia e Malásia.

Peso Máxima
7 toneladas
Armamento
Variável
Velocidade Máxima
99 km/h
Autonomia
804 km
Tripulação
11
Número de Unidades
81

Veículo Blindado de Socorro M88 A1



Esta viatura blindada foi desenvolvida para servir nas unidades de manutenção dos carros de combate M48 A5. Devido a tal motivo, usa vários componentes idênticos ao referido carro de combate.
Com o abate deste veículo, o M88 continuou a servir nas unidades de manutenção, apoiando o sucessor deste, o carro de combate M-60. 
O exército português adquiriu o M88 em 1978 estando atribuído ao ERec da BMI e ao Batalhão de Apoio de Serviços. A viatura tem capacidade para rebocar veículos com peso superior ao seu, e o guindaste é capaz de elevar até 13 toneladas.




Peso Máx.
60 toneladas
Armamento
1 metralhadora de 12,7mm
Velocidade Máx.
42 km/h
Autonomia
483 km
Tripulação
4
Número de Unidades
8

Veículo Blindado M113



Mundialmente famoso, a viatura blindada M113 equipa um enorme número de países fornecendo transporte de tropas blindado e capacidade polivalente para inúmeras missões, desde comando, defesa anti-aérea e transporte e apoio de fogo.
Portugal possui um total de cerca de 526 veículos, contudo calcula-se que apenas parte destes - entre 300 e 350 - estejam operacionais. Encontram-se ao serviço do exército português várias versões deste veículo, incluindo uma com lançador simples de Tow e duas versões porta-morteiro, o M106 (nos modelos A1 e A2) com morteiro de 107mm e o M125 (no modelo A1) com morteiro de 81mm. Estão atribuídas a várias unidades da BMI. As primeiras unidades foram recebidas em 1978 e mais recentemente em 1996 o exército recebeu veículos da versão A2.
Já a versão de comando, o M577, foi desenvolvida para atender às necessidades de um veículo de comando. Na prática é um M113 com tecto sobrelevado e com maior capacidade para a instalação de um maior número de sistemas electrónicos. A sua tripulação de cinco homens conta com a protecção da blindagem do veículo e a sua mobilidade, estando a plataforma armada com uma metralhadora de 7,62mm e tendo uma autonomia de 560km. Entrou ao serviço do exército português em 1981, estando atribuída à BMI, na secção de comando do Grupo de Carros de Combate e dos Batalhões de Infantaria Mecanizada, para além de outras unidades da BMI. O exército possui cerca de 39 M577 A2.

Peso Máximo
11 toneladas (M113 A1/A2)
Armamento
Variável
Velocidade Máximo
60 km/h
Autonomia
480 km
Tripulação
2+11 (M113 A1/A2)
Número de Unidades
526

Veículo Blindado de Luta Anti-Tanque M901 ITV



Projectado e produzido nos EUA desde a década de 70 este veículo destinado à luta anti-tanque, tendo sido produzidas mais de três mil unidades, equipando um total de oito nações. O ITV tem como base o veículo blindado M113, tendo-lhe sido incorporado um lançador duplo de mísseis anti-tanque TOW que garante protecção blindada ao atirador enquanto dispara. Este resulta de uma evolução natural dos M113 destinados a luta anti-tanque que posseum um lançador simples de Tow, nos quais o atirador está, contudo, exposto a fogo inimigo. O veículo tem capacidade para transportar até 12 mísseis.
Portugal recebeu estas viaturas em 1990, tendo sido incorporadas no Grupo de Carros de Combate da BMI. Em 1993, os EUA propuseram a cedência de cerca de 25 viaturas M901 A1, sendo que as mesmas acabaram por ser recusadas devido a problemas com as mesmas, nomeadamente mecânicos e hidráulicos com o lançador duplo de mísseis.

Peso Máx.
11 toneladas
Armamento
1 lançador duplo de mísseis TOW 
1 metralhadora de 7,62mm
Velocidade Máx.
67 km/h
Autonomia
483 km
Tripulação
4/5
Número de Unidades
4

Carro de Combate Médio M60 A3



Carro de combate de origem norte-americana foi desenvolvido na década de 70. Ao longo da sua vida operacional adoptou várias versões, incluindo uma com blindagem reactiva. A versão operada por Portugal possui capacidade para fazer disparos em movimento e em quaisquer condições de visibilidade, uma grande evolução em relação aos M48 então em serviço. A nível internacional o M60 continua ainda a ter bastantes usuários entre Espanha, Taiwan, Brasil, Turquia, Israel e outros.
O exército português recebeu as primeiras unidades em 1992, tendo atribuído os carros de combate ao Esquadrão de Reconhecimento (ERec) e ao Grupo de Carros de Combate da BMI. A EPC tem atribuídos 8 carros de combate para instrução, estando ainda mais 19 em reserva. Actualmente está em curso uma modernização dos seus sensores e direcção de tiro, que se encontra cancelado. 

Peso Máximo
52 toneladas
Armamento
1 canhão de 105mm
1 metralhadora de 12,7mm
Velocidade Máximo
48 km/h
Autonomia
480 km
Tripulação
4
Número de Unidades
100