sexta-feira, 23 de março de 2018

Astros II



Astros II


ASTROS II é um Sistema Universal de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área que começou a ser produzido em 1983 sendo fabricado pela empresa brasileira Avibras.
É o primeiro sistema de artilharia a foguete, com uma lançador modular, que permite disparar foguetes de diferentes calibres pela simples mudança dos contentores dos foguetes.
ASTROS II
Sistema Astros II operado pelo Exército da Arábia Saudita
Sistema Astros II operado pelo Exército da Arábia Saudita
Tipo de armamento:Sistema de artilharia terra-terra
Construído por:Avibras[1]
Tipo de motor:Mercedes OM422 8cyl V Potência: 280 cv
Origem: Brasil
Utilizadores: Brasil
 Arábia Saudita
 Malásia
Tempo de serviço:28 anos
Unidades Produzidas:Cerca de 100
Conflitos de atuação:Guerra do Golfo
Alcance:30/45/60/120 e 300 KM
Armas Principais:Mísseis FOG-MPM e ASTROS TM
Armas Secundárias:1 metralhadora Browning M212,7 mm (Calibre: 12.7mm - Alcance estimado de 1.5Km a 2.4Km)

Descrição

ASTROS dispõe de início de um sistema de controle de tiro Field Guard de origem suíça e fabricação nacional. Esse sistema analisa a trajetória de um foguete de teste que explode no ar, longe do alvo, para não alertar o inimigo e calcula automaticamente a posição dos lançadores![2][3]
Versões dos veículos do sistema:
  • VBA - Viatura basica Avibras
  • AV-LMU - Veículo lançador
  • AV-RMD - Veículo de transporte de munição
  • AV-UCF - Unidade electrónica de controlo e monitorização de tiro
  • AXV-VCC - Veículo de comando e controlo ao nível de batalhão

[editar]Uso no Exército Brasileiro

O sistema ASTROS é a resposta da AVIBRÁS à necessidade do exército brasileiro, do fim da década de 70, de um sistema de foguetes de saturação mais eficiente que o lançador rebocado para foguetes, pois seu alcance era limitado a 9Km.
Nos últimos anos, parte dos ASTROS II brasileiros estiveram distribuidos ao 6º e 8º Grupos de Artilharia de Costa Motorizados, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo a ultima reestruturação do exército, essas unidades ASTROS II foram transferidas para o estado de Goiás, próximo de Brasilia, onde se vão concentrar todos os equipamentos junto com um centro de formação para artilharia a foguete.
Antes da transferência, cada um dos grupos estava equipado com:
  • 4 lançadores AV-LMU
  • 2 Veículos AV-RMD de transporte de munição
  • 1 Veículo AV-VCC de comando e controlo da unidade
  • 1 Veículo AV-UCF de controlo de tiro
  • 1 AV-VBA - de manutenção
  • 1 AV-CBO - Unidade de pesquisa, adaptada para utilização do ASTROS II contra unidades navais.
Missil SS-30 disparado pelo Astros II
Além dos 20 veículos lançadores, estão em serviço mais 23 veículos de apoio entre diretores de tiro e veículos remuniciadores e de comando.

[editar]Defesa de Costa

Utilizado para defesa costeira por saturação, com eficiência anti-navio.

[editar]Guerra no Iraque

O maior elogio ao sistema ASTROS foi feito pelas forças americanas quando da primeira guerra do golfo. Nessa altura, quando se tentava encontrar as posições dos tanques e carros de combate do Iraque, era da maior importância, para os militares norte-americanos, ter a garantia de que o Iraque não poderia utilizar os seus ASTROS, ou que a sua capacidade para os utilizar estava muito debilitada.
Sistema Astros II usados pelo Iraque durante a Guerra do Golfo
Esta atuação por parte dos americanos foi um reconhecimento da capacidade e letalidade do sistema que, podendo ser utilizado, poderia com o seu alcance e enorme capacidade destrutiva, bombardear as grandes unidades que se preparavam para a operaçãoTempestade no Deserto. Essa operação só teve o seu inicio quando os comandos americanos receberam confirmação da Força Aérea de que não teriam que enfrentar os ASTROS.

[editar]Principais Operadores

  •  Brasil - O brasil tem cerca de 20 Lançadores Astros II além de outras versões de comando e remuniciamento.
  •  Arábia Saudita - A Arábia Saudita ainda tem operacionais um total de 60 veículos. Os sauditas têm em operação tanto unidades equipadas com o SS-30[4] como com o SS-40.[5][6]
  •  Malásia - A Malásia foi um dos primeiros clientes da Avibrás, no periodo que se seguiu à recupareção da empresa. Foram adquiridos 18 sistemas ASTROS que estão presentemente ao serviço.

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