EE-3 Jararaca
Outra Lenda da Engesa
Nas fotos, um dos dois protótipos do EE-3 Jararaca 4x4 recebidos pelo Exército Brasileiro a partir da massa falida da Engesa, flagrado em agosto de 2008 em um evento da AFA (Academia da Força Aérea, em Pirassununga, mesma cidade do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, que possui os dois exemplares).
Nas fotos, um dos dois protótipos do EE-3 Jararaca 4×4 recebidos pelo Exército Brasileiro a partir da massa falida da Engesa, flagrado em agosto de 2008 em um evento da AFA (Academia da Força Aérea, em Pirassununga, mesma cidade do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, que possui os dois exemplares). O modelo, ao contrário de outras “cobras criadas” empregadas pelo EB, como o Urutu e o Cascavel, não foi adquirido pela Força, recebendo encomendas de exportação de alguns países do mundo, destacando-se na América Latina o Equador e o Uruguai (este último emprega o Jararaca no Haiti). No total, foram exportadas 63 unidades.
Com 4,16m de comprimento, 2,23m de largura e altura (até a metralhadora) de 1,97m, o EE-3 Jararaca pesa 5.800 kg e é equipado com um motor turbo diesel Mercedes Benz OM-314A de 110 cavalos. Com 140 litros de combustível, tem autonomia de 700 km, e como armamento pode receber uma metralhadora 7,62 ou 12,7mm, além de quatro lançadores de granadas fumígenas. A guarnição é composta por um motorista, um comandante e um atirador.
No artigo “EE-3 Jararaca 4×4: um conceito esquecido” o pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, prof. Expedito Carlos Stephani Bastos, discute a história do projeto e a validade do conceito atualmente, especialmente para operação em áreas urbanas.
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