Devido a dificuldade dos argentinos em adquirirem carros de combate durante a II guerra mundial, devido a sua neutralidade e mesmo indisponibilidade dos tradicionais fornecedores, foi decidido a implementação do desenvolvimento nacional de um carro de combate médio a partir de 1945. Procurou-se desenvolver um projeto que contemplasse ao máximo os componentes de produção local, dentro da realidade do parque industrial deste país.
Denominado Nahuel D.L.43, e obviamente inspirado no Sherman norte-americano, foi equipado com lagartas, roletes, motor, caixa de marchas e outros componentes importados dos estados Unidos. Possuía blindagem inclinada de 80 mm a frente e linhas modernas para a época. Seu armamento era fraco: um canhão Krupp L.30 1909 de 75 mm, com alcance de 7.700 m e cadência de 20 tpm. Foram produzidos apenas 16 exemplares, e com o fim da guerra uma grande quantidade de de carros de combate novos e a preços atraentes ficou disponível. As autoridades argentinas deram preferência ao Sherman Firefly do qual adquiriram 120 unidades equipadas como canhão de 76 mm (17 libras) inglês. Desta forma a produção do Nahuel foi interrompida.
O motor era um Lorraine-Dietrich 12 EB com 12 cilindros em V e 450 hp feito pela Military Airplane Factory entre 1931 e 1932 para impulsionar o caça Dewoitine D21. Foi acoplado um transmissão hidráulica de cinco velocidades, quatro à frente e uma à ré. O chassi e suspensão eram equipados com duas polias motoras frontais e duas tensoras e três boogies de rodas de apoio duplas de cada lado,além de cinco pares de roletas de retorno. Este conjunto permitiu-lhe atingir uma velocidade de 64 km/h e superar obstáculos com um gradiente de até 30º. Possuia autonomia de 250 km.
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